2 meses

O problema é começar... 1 de Janeiro de 2013. Ano novo, vida nova. Pela primeira vez, em 16 anos de existência, esta frase fez sentido. Tu entraste em cheio na minha vida, e não foi em nada de festas nem nada, foi uma força interior, uma coragem que me invadiu naquele momento. Hoje sinto-me tão feliz por isso.
Passaria o resto dos meus dias a escrever sobre nós, sobre ti, sobre o que aconteceu, sobre o que tem acontecido e tudo o que temos vivido ao longo de todos estes meses.
Eu pensava seriamente que conhecia todas as formas de amor, mas nenhuma como esta. Nunca o senti tão vivo, como sinto hoje, nunca tal tinha acontecido comigo.
Temo perder-te todos os dias. Quero demonstrar-te como te amo todos os dias. Parece sempre pouco o tempo que estou contigo, e quando estou contigo todo o mundo lá fora pesa menos, os meus problemas parecem pesar menos, talvez por partilhar tudo isso contigo. Obrigada.
Tem sido uma semana complicada para mim, e tu sabes bem disso, hoje parei de estudar para escrever um pouco. Sentia falta... ao tempo que não vinha aqui!
Mas o que me leva a ter de falar é esse mesmo medo que te tenho falado, aquela ideia de que um dia nos possamos fartar e cansar um do outro, que repares noutra rapariga melhor que eu (o que tu facilmente encontras), e depois tudo não passe de uma lembrança para ambos. É aquela ideia horrível que agora me passa na cabeça, e eu choro, e deito-me agarrada à tua camisola, com o teu cheiro a percorrer-me a cara ao som da música... A nossa música...
Tu sabes como são estes os simples gestos, os mais importantes, tu nestas alturas não me deixas, tu provas todos os dias que o nosso amor é indestrutível e que vai muito além do que possamos imaginar. Tu mais uma vez não me abandonas, estás ao meu lado, a apoiar-me, a falar comigo, a amar-me, a dar tudo por mim e eu limito-me a agradecer. Não sou capaz de mais por mais que queira.
Nunca tais pensamentos me tinham invadido a cabeça, nunca o meu coração disparou tão rápido ao ouvir um nome, nunca me senti tão feliz com ninguém, nunca fui tão eu com ninguém como sou contigo. Aturas as minhas parvoíces, ouves as minhas piadas, ris-te comigo, choras comigo, cuidas de mim, estás comigo quando podias estar a divertir-te com os teus amigos.
Nunca te esqueças, podes um dia deixar de me amar com toda esta força, mas nunca te esqueças daquilo que construímos. Só te peço isso.
Amo-te.

Sem comentários: