Setembro de 2012, início do ano lectivo, eu entrei na sala e só havia um lugar livre: ao teu lado. Sentei-me lá, visto que seria ridículo ficar de pé como se fosse a renegada, a
forever alone. Avisaram-me tanta vez em relação a ti, e eu sempre disse que não julgava as pessoas, que todos têm uma oportunidade de mudar e que erros todos cometemos. Acreditei e defendi-te de tantas coisas que tu nem tens noção, e é este o agradecimento que recebo. E mais uma vez, foi enquanto te defendia que percebi a quantidade de mentiras que haviam à volta. Pergunto-te como tu julgas tanto os outros fazendo aquilo que fazes? Se não sabes o que sentes, se não tens noção do que fazes, porque insistes em magoar os outros? Onde esta situação é normal? Custou. Têm sido horríveis estes dias. Neste momento falas mal de mim e ainda tens coragem para tentar virar os meus amigos contra mim. Não é necessário. A quem fazes queixinhas sempre me avisou como eras. Não só comigo fizeste estes jogos, como com toda a gente, tornas-te uma pessoa falsa e vingativa. A única verdade que disseste no meio de tudo foi '
tens razão Inês, tu não me conheces', essa tua frase diz tudo. Foste falsa comigo todo este tempo, e ainda me vens falar que me contaste tudo de ti e que era verdadeiro? Nunca houve pingo de verdade. Verdadeira fui eu contigo, contei-te da minha vida e confiei-te. Tive conversas contigo que nunca pensei ter, e hoje arrependo-me de não ter ficado em pé, arrependo-me de não te ter ignorado, arrependo-me de ser como sou.
És uma sortuda e não tens noção da sorte que tens.
Em vez de aproveitares as pessoas que te amam, que lutavam por ti; em vez de as valorizares, amares, compreenderes, não. Magoa-las, brincas com elas e parabéns, acho que conseguiste tudo o que querias. Acho que te consigo odiar. E sim, odiar a sério. Aquela palavra forte. Sinto nojo em olhar para ti e causa dor cada vez que me lembro de ti. Pensa na tua vida, mas comigo não contes mais.
Até um dia,
seni.
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