Escrevo-te deste modo, simplesmente porque é mais rápido e consigo dizer-te mais sem perder nenhuma ideia (apesar de perder sempre uma ou duas).
À uns tempos tive muito medo de perder esta amizade. Na verdade nunca to disse, nem a ti nem a ninguém, as temi isso de verdade. Às vezes só queria que fosses tu a estar comigo em certas situações, adorava que conseguíssemos ultrapassar qualquer tipo barreira até ao fim como temos feito até agora.
Sinceramente, não sei porque estou a escrever para ti, acho que é porque sim, se bem que sempre me disseram que porque sim não é resposta. Não sei, fiquei estupefacta a olhar para o espaço branco e só me saíram palavras para ti. Minha irmã (não de sangue, mas quase).
Acho que no final de contas até tenho um pedido de desculpas a fazer, sou uma pessoa distraída, um bocado estranha por vezes, e meio perdida em certas situações, mas por cima dessas coisas gostaria que te lembrasses sempre que nunca fiz nada na minha vida que alguma vez te pudesse prejudicar com intenção. Se alguma vez te magoei, ou fiz com que o teu dia corresse mal, não foi com intenção. Gostava que antes de tudo, soubesses disso.
Das coisas que não me tem saído da cabeça foram as tuas palavras ontem, quando disseste que tiveste um mau dia e a culpa por parte foi minha. Não dormi bem, nem passei uma boa noite. Talvez por castigo magoei-me e talvez foi uma mensagem de alguém para dar mais valor/atenção a quem realmente importa: tu, por exemplo.
Deixe-mo-nos disto.
Gosto de ti como gosto da minha irmã (de sangue).
Não te agradeço por nada neste mundo, e relembro-te 'nas verdadeiras amizades não há agradecimentos' (nossa novela, lembraste?)
Até amanhã,
Alguém que todos os dias se lembra de ti,
Inês Rebelo.
1 comentário:
está lindo! ♥
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