(fotografia por pedro santos; foz do arelho, 2010)
e mais uma vez a falar de ti, mais uma vez a lembrar-me de ti. sabes que ainda tenho saudades tuas, mas isto como estava não dava para continuar. hoje deu-me para relembrar tudo novamente, e sabes a novidade? é que não houve uma lágrima que caiu, não houve um sentimento de raiva ou frustração por te ter perdido, por ser passado e por possivelmente nunca mais passar por nada como o que passámos novamente, por provavelmente já não passares este verão comigo, por provavelmente nunca mais me ligares para me contares uma novidade, por muito provavelmente a nossa amizade não voltar a ser mesma. hoje descobri mais umas quantas coisas cobre ti, e pergunto-me seriamente de que tipo de rapaz eu gostava. pelos vistos o que me dizias a mim, dizias a outra, e quem sabe a outra ainda. quer dizer, pelo que sei, já lá vão algumas. e sabes? não me caiu mais nenhuma lágrima, sabes o que saiu da minha parte? um ataque de riso. pela tua idiotice, pela tua nova forma de pensar. e já te disse várias vezes no que tu te estavas a tornar. um fotocópia desse teu amigo que vive a divertir-se e gozar com o sentimento das outras pessoas. estás a tornar-te em alguém que só se preocupa com quantas raparigas está em pouco tempo. não foi desse rapaz que eu gostei. eu gostei de um rapaz simples, nada preocupado com essas coisas, preocupado com os amigos, simpático, querido, com o tal feitio estranho, mas apesar de tudo, fantástico. era como tu eras para mim. fantástico. eu sei que nada vai ser igual, nunca mais. mas eu sei que mesmo que tu queiras muito, tu nunca te vais esquecer de nada. vais abrir essa tua caixinha que tens no teu quarto, olhar para os meus óculos, para as minhas pulseiras, para os meus elásticos,e vais relembrar-te de tudo. de quando ias ter comigo a praia, de quando ficávamos os dois lá, de quando brincávamos a cenas estúpidas, das chamadas que fazíamos a toda a hora, das conversas que tínhamos, vais te relembrar de quando ligavas para mim, vais ter saudades de mim. mas não me vais dizer, vais guardar tudo isso para ti. e depois, eu vou ter contigo, e vou dizer mais umas quantas coisas, e tu vais-me dizer outras tantas. tenho imensas recordações tuas, o que faço a isto? quantas vezes eu tive que ouvir dizer que nós tínhamos uma amizade perfeita. se era assim tão perfeita porque está assim? com esta merda de altos e baixos? sabes que continuo a gostar imenso de ti, sabes que não és insignificante para mim. sabes que as memórias estão cá. mas eu preciso de seguir em frente. sabes que agora comigo é assim, não concordo contigo, eu digo. deixei-me de merdas, já não guardo nada para mim. c'est la vie. as coisas mudaram, e eu também. e agora é assim. sabes que ando bastante directa para as pessoas, e isto só joga a teu favor. para ver se não pioras.
não duvides, as saudades são imensas.
adoro-te irmão, porque quer eu queira quer não, é o que és p mim!
7 comentários:
eu até diria aqui o mesmo que te disse no teu outro blogue, mas para não me estar a repetir, digo só que gostei deste também e estou a seguir (:
(ah, e realmente essa é sempre uma dúvida que fica: o que fazer com as recordações? :x)
é uma fobia de contacto com as pessoas :o
ainda bem que assim é (:
é assim que nos tornamos fortes !
podes crer que sim. o:
e desculpa demorar a responder, mas agora com os textos. *
obrigada, :$
Enviar um comentário