'tudo tem um fim, até o nosso amor'

há sempre um jeito que fica, uma esperança que nunca morre e umas borboletas que sempre se mexem dentro de nós. sei que um dia vou olhar para ti e dar-te um grande abraço por aquilo que passámos, pela amizade que sempre tivemos e pelos sentimentos que sempre trocámos um com o outro. a confiança que sempre foi a base da nossa relação, quer enquanto namorados, quer enquanto amigos, sempre houve uma enorme confiança. soube, durante imenso tempo, que por volta das 3/4h da manhã iria receber uma chamada tua, sempre ofegante a contar todas as novidades, a reviver experiências quase; soube, durante muito tempo, o que era acordar a meio de um sono com uma grande voz super feliz do outro lado; soube, durante muito tempo ser feliz contigo. mas como tudo na vida, tudo aquilo que começa também acaba, tudo o que nós partilhámos não seria infinito e isso foi sempre algo que tive na minha consciência, sempre soube que um dia iria acabar, bem ou mal, sempre foi algo que esteve presente, a prova disso são as minhas amigas, que sempre me ouviram dizer 'quando acabar', não dizia aquilo por querer acabar, dizia aquilo porque na minha opinião, o para sempre é algo que não existe, e se queria estar contigo, não duvides nunca que isso era o que mais queria. estar contigo a toda a hora, puder olhar para ti a toda a hora do dia, apoiar-te no mais necessário com toda a força do mundo. ao fim de três meses, ensinaste-me tanta coisa, sabes perfeitamente, cada passo, cada palavra, cada sitio, cada conversa, cada minuto vivido contigo teve o seu significado, até mesmo as pequenas discussões que volta e meia tínhamos, valeram para algo. estou aqui a escrever e apagar palavras e a verdade é que não sei como acabar isto. portanto, vai sem jeito, porque neste momento, não sei o que dizer. amo-te.