à quatro anos atrás...


Há dias assim. Não sei porquê. Deu-me aquela nostalgia estranha, passei naquele que era o nosso sítio, à cerca de 4 anos atrás e de repente pensei, pensei, pensei, pensei... Não sei dizer no quê, eu queria contar como eram os nossos dias, as nossas tardes, a nossa relação, para onde íamos, o que fazíamos, com quem estávamos... Na verdade, quis falar de ti. Porque foste uma pessoa bastante importante para mim. Ainda és.
Não foi só de ti que me lembrei, claro. Mas sobretudo de ti é que quis falar.
Soube-me tão bem sentar naquela garagem, com uma caixa de pizza na mão. Não me sei explicar. Sei que quando falo de ti não me sinto mal, e aquilo que nós tivemos foi tão bonito. 
Não sei se era amor, provavelmente não era. Mas foi um sentimento muito forte. Uma amizade tão forte. Sempre tão cúmplices, tão amigos. Tão bom que era estar contigo.
Sempre te apoiei, mesmo não concordando. Sempre soubeste que sou a primeira pessoa a dar-te na cabeça, por tudo aquilo que fazias e que eu detestava, mas também sempre soubeste que era a primeira pessoa a lá estar quando desse merda.
Passaram 4 anos e eu não consigo guardar uma coisa má de tudo o que vivi contigo, de tudo o que aprendi contigo. Ou guardo. Guardo as mensagens que não recebi e a falta que me fizeste. Por muito tempo. Mas não te crítico porque é a tua maneira de ser, é a tua forma de não te ligares ás pessoas em demasiado, ainda por cima a mim... As nossas ideologias sempre diferentes, ambições contrárias, escolhas opostas, prioridades diferentes. Sempre fomos diferentes. Na forma de falar e mesmo no jeito de demonstrar os sentimentos.
Apesar de tudo, depois de 4 anos passo por ali e bate forte esta nostalgia. Porque preciso de falar de ti. Porque és um amigo incrível que eu guardo para a vida.
Amigos destes há poucos. 
Apesar de tudo, sempre olhaste por mim. Ligavas quando o tinhas que fazer, preocupavas-te comigo, perguntavas por mim, sempre na tua distância, à tua maneira. Mas a verdade, é que quando eu precisar, eu sei que vais estar cá para mim.

m de marco, m de meu, m de mágico



De repente, estou aqui. Meio deitada, meio sentada, a pensar em ti, para não variar. Quero escrever-te, falar contigo, mas sinceramente não sei sobre o quê. Vagueiam mil ideias na minha cabeça, formas de te ver, percorri as minhas pastas de fotografias nossas e tuas, e sorrio que nem uma apaixonadita para o computador, com aquele sorriso parvo que tu também ficas quando me vês.
Gosto da nossa intimidade, da nossa confiança, das nossas parvoíces. Quando me mimas, e te preocupas comigo, é querido o amor que sentimos um pelo outro e deixa-me mesmo feliz tudo o que se tem passado nas nossas vidas ultimamente.
Sinceramente, não tenho nada para te dizer, só sinto a falta da tua voz e foi a forma que arranjei de estar em contacto contigo. No fim, eu só te queria dizer que te amo.
Reli muitas coisas que tinha por aqui, e deixou-me estupefacta como eu pensava que o amor era uma coisa e neste momento noto que é muito diferente, ainda mais forte, ainda mais nosso, ainda mais indescritível.
Dorme bem, meu princípe. Amo-te